Apresentação de J. B. Cenzi

Nasci no interior do Estado de São Paulo, mas desde 1970 radiquei-me no interior de Minas Gearis. Desde cedo cultivei um voraz hábito de leitura, desde quadrinhos, revistas de informação, jornais e livros, até manuais técnicos de informática, minha área profissional.
Em 1993 cometi meu segundo escrito (o primeiro foi tão desastroso que quase provocou o rompimento de meu casamento), do qual resolvi bancar uma pequena edição caseira, que foi distribuída a amigos.
Sem muito tempo livre, desde então esse texto e outras ideias ficaram dormitando nos recônditos de gavetas e memória, até que, no ano passado (2008), descobri na Internet a Página da Cultura - http://www.paginadacultura.com.br -, que se dispunha a fazer uma Leitura Crítica de originais.
Submeti o meu texto a esse trabalho e, sem falsa modéstia, recebi um Parecer que, além de recomendar a sua publicação, tecia alguns comentários elogiosos (algumas advertências também, que procurei corrigir). Estimulado, passei a procurar na Internet alguma editora que pudesse se interessar na publicação, porém, das tradicionais casas, desde as maiores e melhores, até as menores, sequer recebi um retorno de meu contato inicial oferecendo o envio dos originais.
Mas encontrei a Editora Protexto - http://www.protexto.com.br - de Curitiba - Paraná, que, com um trabalho inovador, inteligente e muito profissional, facilita a publicação de novos autores. E foi onde consegui concretizar o meu intento, que resultou no recém lançamento de meu livro KANSUN - http://www.kansun.com.br -.
Eis-me aqui, então, não só como um ávido leitor, mas também como um orgulhoso "novo autor".

Um abraço a todos.

E é muito bem vindo. Este é o local certo para falarmos de leituras e de escritas.
Penso que posso dizer, em nome de todos, que é uma honra ter também um escritor entre os leitores. Mas também acho que esse é o local certo para um escritor...

Filipe,

Muito obrigado pela carinhosa acolhida. E pode ter certeza de que a honra é minha ao ser tão gentilmente aceito nessa comunidade.
Como você deve ter percebido na minha apresentação, sou sim um ávido leitor e, mesmo tardiamente, apenas tentando ser um escritor.

Muito obrigado e um abraço.

Olá!!!!!
Meu nome é Alexandre, sou ex aluno da escola Sentaro Takaoka (da cidade de Mogi das Cruzes - SP), escola esta que tem há um tempo este intercâmbio (com a iniciativa da professora Nilse, na nossa escola) através desse brilhante projeto - com mérito ao professor Filipe - que além de unir fortes tradições históricas, fazemos do fórum uma ótima oportunidade para conhecer pessoas novas, amizades, culturas e experiências; compartilhar conhecimentos e acima de tudo vivenciar e apreciar a nossa LÍNGUA PORTUGUESA!!!

Mostrar ao mundo que esse magnífico meio de comunicação, não é pra cometer crimes, tais como pedofilia e tantos outros; e sim compartilhar a cultura entre povos distantes...

Por fim, desejo a você (do estado vizinho - "pertinho"), e tenho certeza que tanto a escola Sentaro Takaoka, o estado de São Paulo, quanto Portugal, desejam a você as boas vindas aqui no fórum.

Obrigado pela acolhida, Alexandre.
Na verdade somos mais vizinhos do que você imagina, pois sou filho de São João da Boa Vista-SP.

Será nomeado nosso convidado especial durante este período de apresentação.
Penso que todos aqui estarão curiosos quanto aos seus escritos, sobretudo depois de ler a apresentação de Kansun. Não quer desvendar mais um pouco?

Filipe Azevedo escreveu:Será nomeado nosso convidado especial durante este período de apresentação.
Penso que todos aqui estarão curiosos quanto aos seus escritos, sobretudo depois de ler a apresentação de Kansun. Não quer desvendar mais um pouco?

Filipe. Muito obrigado pela distinção. Sinto-me extremamente honrado. Por favor, queira me perdoar pela demora da resposta, mas meus afazeres profissionais me roubaram quase todo o tempo.
Será um prazer para mim apresentar um pouco mais de Kansun, afinal é uma grande oportunidade de "lamber a cria". Vou reproduzir aqui uma sinopse da obra, que se encontra no site http://www.kansun.com.br
Depois, se essa apresentação suscitar dúvidas em qualquer companheiro, nós continuamos a comentá-la.

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O livro inicia narrando, de forma singela e simples, o nascimento de cinco cãezinhos vira-latas, dos quais um é Kansun. Logo ele passa a adotar comportamento diverso dos seus, deixando-se levar por uma imensa curiosidade.

Justificando o título do primeiro capítulo, A Indignação, o cãozinho se mostra incapaz de se adequar à vida rotineira e monótona, em que a subsistência é o maior, senão único, objetivo de vida, acalentando um sonho de descobertas e de aventuras. Algumas tentativas iniciais frustrantes não são o bastante para refrear os seus anseios e, já crescido, Kansun deixa o terno convívio com a família para lançar-se na busca de seus sonhos, embora sequer os tenha claramente definidos.
Sua inexperiência, no entanto, o conduz a uma situação de risco, culminando com o seu desfalecimento ante uma forte intoxicação. É socorrido por um experiente cão afghanhound, nascendo daí uma grande e inspiradora amizade. Através de relatos de suas muitas andanças pelo mundo, o velho cão apresenta a Kansun novas perspectivas, sugerindo um rumo para suas buscas. Após muito tempo de convívio com o grande novo amigo, a partida deste o faz retomar o seu caminho, agora com uma meta estabelecida.
O segundo capítulo, O Caminho de Trota, intensifica a necessária leitura subliminar. O texto flui ainda como a singela história de um cãozinho curioso e determinado, porém sempre faz veladas referências a situações em que muitas pessoas podem identificar passagens de sua experiência de vida. O próprio título do capítulo já é, em si, uma pista das entrelinhas, pois Trota é um anagrama para Tarot.
Enfatizando a característica do texto, que se desenvolve através de encontros de Kansun com outros animais, nosso pequeno herói acumula experiências e aclara seu intento. Após algumas infrutíferas tentativas de atalhar o longo cominho que vislumbra, o segundo capítulo termina com a retomada da jornada de Kansun por novos rumos.
A Espessa Floresta, título do terceiro capítulo, faz referência à Alquimia, que era assim referida em antigos textos de ocultismo. Apesar de alguns poucos encontros com outros seres, é a mais solitária e desgastante passagem da aventura de Kansun, porém também não o conduz à imediação das metas que se propusera. Termina com novo risco de morte do cão, engolido e arremessado às pedras pelas revoltas águas do Rio das Esmeraldas.
Recobrando-se das agruras passadas, Kansun inicia o quarto capítulo, A Terra Mutante, pretendendo dar nova ordem às suas andanças, mas mergulha em novos convívios com outros seres, ora sofridos, perigosos e arrastados, ora de esfuziante alegria e beleza, como pode sugerir o título, que se refere ao I Ching. Principalmente nesse capítulo, os nomes dos personagens com os quais Kansun interage são anagramas que, se decifrados, conduzirão o leitor mais atento a textos de antigos ensinamentos.
Não conseguindo identificar ali um caminho promissor às suas intenções, Kansun deixa a Terra Mutante e parte para um desolado e inóspito ambiente desértico. As Quatro Cidades, título do quinto capítulo, referem-se aos quatro estágios pelos quais o ser humano deve passar no seu desenvolvimento, segundo a Tradição Sufi. Nele Kansun se encontra com um leão, que na simbologia Sufi representa o homem no caminho. Através do relato de uma história, que lhe faz o leão, e de uma experiência mística, Kansun finalmente consegue vislumbrar um caminho mais propício às suas pretensões, e adentra o sexto capítulo, O Caminho do Amor.
Finalmente Kansun consegue o tão almejado encontro com um elefante, que, imaginava ele, poderia ensinar-lhe o segredo da força, porém não é o que consegue obter do paquiderme, e o final resvala no impossível.