Clara dos Anjos - Lima Barreto
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Clara dos Anjos - Lima Barreto
1. Identificação do Livro
1.1. Título
Clara dos Anjos
1.2. Autor(a)
Lima Barreto
1.3. Editora
Ática
1.4. Data da Edição
1948
2. Escolha do livro
2.1. Motivos que levaram à escolha do livro
Indicação da Professora e a capa bem atraente que mostra uma menina com uma feição serena.
Última edição por Feh Dhias em Seg 22 Jun 2009 - 15:21, editado 1 vez(es)
Convidad- Convidado
Re: Clara dos Anjos - Lima Barreto
Após a leitura do livro
3. Contextualização do Autor
3.1. Alguns dados biográficos
Afonso Henriques de Lima Barreto (Rio de Janeiro, 13 de maio de 1881 - Rio de Janeiro, 1 de Novembro de 1922), melhor conhecido como Lima Barreto, foi um jornalista e um dos mais importantes escritores libertários[1] brasileiros.
Era filho de João Henriques de Lima Barreto (mulato nascido escravo) e de Amália Augusta (filha de escrava agregada da família Pereira Carvalho). O seu pai foi tipógrafo. Aprendeu a profissão no Imperial Instituto Artístico, que imprimia o famoso periódico "A Semana Ilustrada". A sua mãe foi educada com esmero, sendo professora da 1º à 4º séries. Ela morreu cedo e João Henriques trabalhou muito para sustentar os quatro filhos do casal. João Henriques era monarquista, ligado ao Visconde de Ouro Preto, padrinho do futuro escritor. Talvez as lembranças saudosistas do fim do período imperial no Brasil, bem como suas remotas lembranças da Abolição da Escravatura na infância tenham vindo a exercer influência sobre a visão crítica de Lima Barreto sobre o regime republicano.
Lima Barreto foi o crítico mais agudo da época da República Velha no Brasil, rompendo com o nacionalismo ufanista e pondo a nu a roupagem da República, que manteve os privilégios de famílias aristocráticas e dos militares.
Em sua obra, de temática social, privilegiou os pobres, os boêmios e os arruinados. Foi severamente criticado pelos seus contemporâneos parnasianos por seu estilo despojado, fluente e coloquial, que acabou influenciando os escritores modernistas.
Também queria que a sua literatura fosse militante. Escrever tinha finalidade de criticar o mundo circundante para despertar alternativas renovadoras dos costumes e de práticas que, na sociedade, privilegiavam pessoas e grupos. Para ele, o escritor tinha uma função social.
Foi homenageado, no Carnaval carioca de 1982, pela Escola de Samba GRES Unidos da Tijuca, com o samba-enredo "Lima Barreto, mulato pobre mas livre".
3.2. Outras Obras do(a) Autor(a)
• 1905 - O Subterrâneo do Morro do Castelo
• 1909 - Recordações do Escrivão Isaías Caminha
• 1911 - O Homem que Sabia Javanês e outros contos
• 1915 - Triste Fim de Policarpo Quaresma
• 1919 - Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá
• 1920 - Cemitério dos Vivos
• 1920 - Histórias e Sonhos
• 1923 - Os Bruzundangas
• 1948 - Clara dos Anjos (póstumo)
• 1952 - Outras Histórias e Contos Argelinos
• 1953 - Coisas do Reino de Jambom
3. Contextualização do Autor
3.1. Alguns dados biográficos
Afonso Henriques de Lima Barreto (Rio de Janeiro, 13 de maio de 1881 - Rio de Janeiro, 1 de Novembro de 1922), melhor conhecido como Lima Barreto, foi um jornalista e um dos mais importantes escritores libertários[1] brasileiros.
Era filho de João Henriques de Lima Barreto (mulato nascido escravo) e de Amália Augusta (filha de escrava agregada da família Pereira Carvalho). O seu pai foi tipógrafo. Aprendeu a profissão no Imperial Instituto Artístico, que imprimia o famoso periódico "A Semana Ilustrada". A sua mãe foi educada com esmero, sendo professora da 1º à 4º séries. Ela morreu cedo e João Henriques trabalhou muito para sustentar os quatro filhos do casal. João Henriques era monarquista, ligado ao Visconde de Ouro Preto, padrinho do futuro escritor. Talvez as lembranças saudosistas do fim do período imperial no Brasil, bem como suas remotas lembranças da Abolição da Escravatura na infância tenham vindo a exercer influência sobre a visão crítica de Lima Barreto sobre o regime republicano.
Lima Barreto foi o crítico mais agudo da época da República Velha no Brasil, rompendo com o nacionalismo ufanista e pondo a nu a roupagem da República, que manteve os privilégios de famílias aristocráticas e dos militares.
Em sua obra, de temática social, privilegiou os pobres, os boêmios e os arruinados. Foi severamente criticado pelos seus contemporâneos parnasianos por seu estilo despojado, fluente e coloquial, que acabou influenciando os escritores modernistas.
Também queria que a sua literatura fosse militante. Escrever tinha finalidade de criticar o mundo circundante para despertar alternativas renovadoras dos costumes e de práticas que, na sociedade, privilegiavam pessoas e grupos. Para ele, o escritor tinha uma função social.
Foi homenageado, no Carnaval carioca de 1982, pela Escola de Samba GRES Unidos da Tijuca, com o samba-enredo "Lima Barreto, mulato pobre mas livre".
3.2. Outras Obras do(a) Autor(a)
• 1905 - O Subterrâneo do Morro do Castelo
• 1909 - Recordações do Escrivão Isaías Caminha
• 1911 - O Homem que Sabia Javanês e outros contos
• 1915 - Triste Fim de Policarpo Quaresma
• 1919 - Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá
• 1920 - Cemitério dos Vivos
• 1920 - Histórias e Sonhos
• 1923 - Os Bruzundangas
• 1948 - Clara dos Anjos (póstumo)
• 1952 - Outras Histórias e Contos Argelinos
• 1953 - Coisas do Reino de Jambom
Convidad- Convidado
Re: Clara dos Anjos - Lima Barreto
4.1 Gênero Literário
Romance
4.2 Assunto
Está é a historia de Clara dos Anjos, uma moça filha do carteiro Joaquim dos Anjos, casado com Dona Engrácia, que cuida da filha com muito mimo e insegurança
Na Festa de 18 anos de Clara, a quem conheceu um homem chamado Cassi , que com os seus olhares encantadores a conquistou mas Marramaque (padrinho de Clara) vendo isto não gostou, pois sabia que Cassi era um homem sem caráter que desonrava as senhoras e moças e até mesmo sua família,por ter passagem na policia. Mas a mãe de Cassi sabendo que seu filho, não era uma boa pessoa sempre a defendia, pois jamais queria ver o seu mal, já o pai com muito ódio além de amaldiçoá-lo, colocou-o para fora de casa.
Clara sem poder sair sozinha, devido o receio de sua mãe de lhe acontecer algo,viu então que seria impossível encontrar-se com o Cassi, então passaram a se comunicar por carta, mas seus pais acabaram descobrindo através da mudança de seu comportamento. Em um jantar na casa de Clara seus pais pediram a opinião de Marramaque a respeito da comunicação entre Clara e Cassi, seu padrinho não pensou duas vezes em dizer que eles deveriam impedir esse romance, os pais de Clara aceitaram essa opinião porque também não gostavam de Cassi.
Clara escondida ouvindo isso se pôs a chorar e relatou tudo em uma carta para Cassi, que a lendo ficou furioso e mandou seus amigos matar Marramaque, em seguida fugiu escondido para a casa de Clara onde passou a noite com ela e no outro dia foi embora. Passados alguns dias Clara começou a sentir sintomas e percebeu que estava grávida. Ela estava ansiosa esperando a volta de Cassi, vendo que ele estava demorando percebeu que foi mais uma das moças que ele desonrou, ela pensou em abortar seu filho, mas não teve coragem e sua mãe sabendo de sua gravidez ficou em grande desespero e foi com ela atrás dos pais de Cassi, sua mãe ao saber não deu a mínima importância, já o seu pa chorou e pediu perdão, dizendo que quando a criança nascesse era para procura-lo. Elas saíram tristes da casa e Clara disse a sua mãe “não somos nada nesta vida”.
4.3 Citações Favoritas:
Quando o Pai de Cassi sabe o que aconteceu com Clara.
“-Minha Filha, eu não te posso fazer nada. Não tenho nenhuma espécie de autoridade sobre “ele”..já o amaldiçoei..Demais, “ele” fugiu e eu já esperava que essa fuga fosse esconder mais alguma das suas ignóbeis perversidades...Tu, minha filha, te ajoelhaste diante de mim ainda agora. Era eu que devia ajoelhar-se diante de ti, para te pedir perdão por ter dado vida a esse bandido-que é o meu filho...” A Outra é quando clara está em sua casa e diz a mãe com grande desespero.
“-Nós não somos nada nesta vida”
4.4 Opinião sobre o Livro
Um Livro muito interessante que mostra a realidade como a mãe de Cassi que demonstra no livro preconceitos raciais, que infelizmente ainda vivenciamos no dia a dia, mostrando também pessoas de bom caráter, que por vias acabam perdendo sua vida, tentando fazer as coisas corretamente, Há também Cassi, um homem que se faz de “bom moço” para seduzir as mulheres, que até hoje a muitos homens iguais ao Cassi.
O Livro apresenta uma fácil compreensão da linguagem e da historia, uma historia encantadora, uma lição de vida a muitas meninas que caem em lábias de “bons moços” iguais ao Cassi.
Romance
4.2 Assunto
Está é a historia de Clara dos Anjos, uma moça filha do carteiro Joaquim dos Anjos, casado com Dona Engrácia, que cuida da filha com muito mimo e insegurança
Na Festa de 18 anos de Clara, a quem conheceu um homem chamado Cassi , que com os seus olhares encantadores a conquistou mas Marramaque (padrinho de Clara) vendo isto não gostou, pois sabia que Cassi era um homem sem caráter que desonrava as senhoras e moças e até mesmo sua família,por ter passagem na policia. Mas a mãe de Cassi sabendo que seu filho, não era uma boa pessoa sempre a defendia, pois jamais queria ver o seu mal, já o pai com muito ódio além de amaldiçoá-lo, colocou-o para fora de casa.
Clara sem poder sair sozinha, devido o receio de sua mãe de lhe acontecer algo,viu então que seria impossível encontrar-se com o Cassi, então passaram a se comunicar por carta, mas seus pais acabaram descobrindo através da mudança de seu comportamento. Em um jantar na casa de Clara seus pais pediram a opinião de Marramaque a respeito da comunicação entre Clara e Cassi, seu padrinho não pensou duas vezes em dizer que eles deveriam impedir esse romance, os pais de Clara aceitaram essa opinião porque também não gostavam de Cassi.
Clara escondida ouvindo isso se pôs a chorar e relatou tudo em uma carta para Cassi, que a lendo ficou furioso e mandou seus amigos matar Marramaque, em seguida fugiu escondido para a casa de Clara onde passou a noite com ela e no outro dia foi embora. Passados alguns dias Clara começou a sentir sintomas e percebeu que estava grávida. Ela estava ansiosa esperando a volta de Cassi, vendo que ele estava demorando percebeu que foi mais uma das moças que ele desonrou, ela pensou em abortar seu filho, mas não teve coragem e sua mãe sabendo de sua gravidez ficou em grande desespero e foi com ela atrás dos pais de Cassi, sua mãe ao saber não deu a mínima importância, já o seu pa chorou e pediu perdão, dizendo que quando a criança nascesse era para procura-lo. Elas saíram tristes da casa e Clara disse a sua mãe “não somos nada nesta vida”.
4.3 Citações Favoritas:
Quando o Pai de Cassi sabe o que aconteceu com Clara.
“-Minha Filha, eu não te posso fazer nada. Não tenho nenhuma espécie de autoridade sobre “ele”..já o amaldiçoei..Demais, “ele” fugiu e eu já esperava que essa fuga fosse esconder mais alguma das suas ignóbeis perversidades...Tu, minha filha, te ajoelhaste diante de mim ainda agora. Era eu que devia ajoelhar-se diante de ti, para te pedir perdão por ter dado vida a esse bandido-que é o meu filho...” A Outra é quando clara está em sua casa e diz a mãe com grande desespero.
“-Nós não somos nada nesta vida”
4.4 Opinião sobre o Livro
Um Livro muito interessante que mostra a realidade como a mãe de Cassi que demonstra no livro preconceitos raciais, que infelizmente ainda vivenciamos no dia a dia, mostrando também pessoas de bom caráter, que por vias acabam perdendo sua vida, tentando fazer as coisas corretamente, Há também Cassi, um homem que se faz de “bom moço” para seduzir as mulheres, que até hoje a muitos homens iguais ao Cassi.
O Livro apresenta uma fácil compreensão da linguagem e da historia, uma historia encantadora, uma lição de vida a muitas meninas que caem em lábias de “bons moços” iguais ao Cassi.
Felipe
Keren
Rosângela
Keren
Rosângela
Convidad- Convidado
Re: Clara dos Anjos - Lima Barreto
Parabéns...
Uma apresentação breve, simples e nada cansativa...
Sua nota é 15 (7.5)
Uma apresentação breve, simples e nada cansativa...
Sua nota é 15 (7.5)
alexandre(hiro)- "Best Seller"
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