"O Principezinho", Antoine Saint-Exupéri - Morais, 12ºD nº1
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"O Principezinho", Antoine Saint-Exupéri - Morais, 12ºD nº1
1. Identificação do livro
O livro escolhido intitula-se “O Principezinho” – tendo sido publicado originalmente sob o título “Le Petit Prince”. Sendo o autor francês (Antoine de Saint-Exupéry), este mesmo livro fora publicado na França, pela primeira vez, em 1943. Não há informações fidedignas em que me possa fundamentar para afirmar a data da publicação d’ “O Principezinho” pela primeira vez em Portugal, todavia o livro que eu possuo remonta a Fevereiro de 2005 (24ª edição, pela Editora Presença).
2. Escolha do livro
Escolhi o livro duas vezes. A primeira vez que o escolhi tinha dez anos, não me lembro porque o pedi nem me lembro quem mo recomendou, só me lembro do porquê. Segundo alguém é um livro para se ter sempre na mesa de cabeceira. Sendo eu, uma menina curiosa, pedi-o. O que me levou a escolher o livro pela segunda vez foi o facto de não me lembrar da história. Voltei a vê-lo na prateleira dos livros antigos e lembrei-me que não tinha percebido a história nem tinha entendido o porquê de alguém me ter dito que era um livro para se ter sempre à cabeceira. Eu queria perceber, estava disposta a isso. Alcancei-o e comecei a lê-lo de novo.
3. Contextualização do autor
Antoine de Saint-Exupéry, de sua nacionalidade francesa, era um escritor, ilustrador e piloto da Segunda Guerra Mundial. Não se sabe muito mais acerca de Antoine à excepção dos referidos detalhes anteriores. Sabe-se que Saint-Exupéry era apaixonado por mecânica e que ingressou num colégio militar. Foi a partir desse mesmo colégio que teve a oportunidade de se alistar na Segunda Guerra Mundial – como aviador, onde acabou por morrer num trágico acidente de avião.
Entre 1926 e 1943, Exupéry escreveu sete livros, intitulados (por ordem de publicação); “L'Aviateur” (O Aviador), “Courrier sud” (Correio do Sul), ”Vol de nuit” (Voo Noturno), “Terre des hommes” (Terra dos Homens), “Pilote de guerre” (Piloto de Guerra), “ Le Petit Prince” (O Principezinho) e “Lettre à un otage” (Carta a um refém).
4. Conteúdo do livro
Relativamente ao género literário de que a obra se insere é na narrativa e na fantasia.
Apesar de ser um livro tendo como alvo o público infantil, à medida que se avança cada página, revela-se intemporal devido à sua temática.
É um livro que expõe a história de um menino que vivia sozinho com uma rosa, num pequeno planeta. Sendo a rosa tão orgulhosa, vaidosa e irritante, o principezinho decide viajar e conhecer outros planetas. Antes de chegar à terra, aterrou em seis outros planetas onde se cruzou com um rei, com um vaidoso, com um bêbado, com um homem de negócios, com um acendedor de candeeiros, e, por fim, com um geógrafo. Para o principezinho, todos eram provas de que os “crescidos” eram estranhos. Um rei que vivia num planeta sem ninguém para ordenar. Um vaidoso que se achava o mais lindo de todos e que também vivia num planeta sem vivalma. Um bêbado que bebia para esquecer, esquecer que tinha vergonha, sentia vergonha de beber e por isso bebia. Um homem de negócios que aparentemente comprou todas as estrelas. Um acendedor de candeeiros, que acendia e apagava um candeeiro de trinta em trinta segundos para ninguém. E um geógrafo que inventava mares e desertos noutros planetas e no seu próprio, cujo nunca tinha explorado. Por fim chega à Terra.
A Terra era enorme, possuía muitas e muitas pessoas, ao contrário do seu próprio planeta e de todos os outros que havia explorado. Na terra, o principezinho cruza-se com uma serpente, uma raposa e com um jardim cheio de rosas. Todas as aventuras e desaventuras que passou com todas as personagens (que não são nada mais, nada menos que simbolismos), o sábio menino percebe o que é realmente importante na sua vida; a sua rosa.
5. Citações favoritas
“(…) Quando lhes falam de um amigo novo, nunca perguntam nada de essencial. Nunca perguntam: « Como é a voz dele? A que é que ele gosta mais de brincar? Faz colecção de borboletas? » Em vez disso, perguntam: « Que idade tem? Quantos irmãos têm? (…) Quanto é que ganha o pai dele? » Só então ficam a saber quem é o vosso amigo.”
“Amar uma flor de que só há um exemplar em milhões e milhões de estrelas basta para a pessoa se sentir feliz, quando olha para o céu. Porque pensa: « Ali está ela, algures lá no alto… » Mas se a ovelha comer a flor, para essa pessoa é como se as estrelas se apagassem todas de repente! Mas isso também não tem importância nenhuma, pois não?”
"Nunca lhe devia ter dado ouvidos. Nunca se deve dar ouvidos às flores. Deve-se é olhar para elas e cheirá-las. A minha, perfumava-me o planeta todo, mas eu não sabia dar valor a isso. E aquela fanfarronice das garras, que me irritou tanto, devia era ter-me enternecido. (…)Nunca fui capaz de entender nada. Devia tê-la avaliado não pelas palavras e sim pelos actos. Ela perfumava-me e dava-me luz! Eu nunca devia ter fugido! Devia ter sido capaz de adivinhar toda a ternura escondida por detrás daquelas pobres manhas. As flores são tão contraditórias! Mas eu era novo de mais para saber gostar dela.”
“Se eu ordenasse a um general que se transformasse em gaivota e ele não me obedecesse, o general não tinha culpa. Eu é que tinha.”
“Pois era. Só se pode exigir a uma pessoa o que essa pessoa pode dar.”
“O teu veneno é bom? De certeza que não me vais fazer sofrer?”
“- Por favor... cativa-me! disse ela. (…) Nós só conhecemos bem as coisas que cativamos (…). Os homens não têm tempo de conhecer coisa nenhuma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm amigos. (…)”
“- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais está próxima a hora, mais feliz eu ficarei. Às quatro horas, então, estaria inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora para preparar o coração... É preciso rituais.”
6. Opinião sobre o livro
Tal como já referi anteriormente, apesar de ser uma simples história que tem como alvo o público infantil, é uma história que se revela intemporal. Todos os simbolismos presentes nas personagens com quem o principezinho se cruza, estão cheios de lições das quais devemos tirar partido.
De que serve sermos reis? De que serve exigir o que as pessoas não nos podem dar? Mais ainda, de que nos serve culpar a pessoa se ela não nos pode satisfazer a nossa exigência estapafúrdia?
De que nos serve a tentação de comprar aquilo que não é de ninguém mas que é de toda a gente (relativamente ao homem de negócios que compra as estrelas).
Relativamente à jornada na Terra, admiro o aquilo que o Principezinho ensinou ao aviador (narrador) que caiu no Deserto. Não é que é o pequeno sábio tenha realmente ensinado alguma coisa, mas as histórias que lhe contara e as respostas que não lhe dera a todas as perguntas que o aviador lhe inquiriu, é evidente toda a sabedoria com que o narrador nos transmite a sua história.
A sábia cobra, que diz ao principezinho que pode estar sozinha mas que também é possível estar-se sozinho no meio de pessoas. Ou a raposa que nos ensina que os humanos não têm tempo de fazer amigos. Ensina, inclusive, como é que se deve conquistar raposas. Mas, na verdade, os rituais, a aproximação, até o facto de que se não chegarmos sempre à mesma hora (o facto de sermos inconstantes com alguém), tudo isso “atrasa” ou corrompe, de certa maneira, a relação.
Percebo o porquê de ser um livro que deve estar sempre na mesinha de cabeceira. Na minha opinião é, inclusive, um manual de instruções. É claro que nem sempre é assim, mas se queremos ser felizes como o principezinho, devemos tirar partido de todas as sabedorias presentes. Por trás de uma simples história está uma grande lição de moral.
(TRABALHO POR ANA MORAIS, 12ºD, Nº1 – PROFESSOR FILIPE AZEVEDO)
O livro escolhido intitula-se “O Principezinho” – tendo sido publicado originalmente sob o título “Le Petit Prince”. Sendo o autor francês (Antoine de Saint-Exupéry), este mesmo livro fora publicado na França, pela primeira vez, em 1943. Não há informações fidedignas em que me possa fundamentar para afirmar a data da publicação d’ “O Principezinho” pela primeira vez em Portugal, todavia o livro que eu possuo remonta a Fevereiro de 2005 (24ª edição, pela Editora Presença).
2. Escolha do livro
Escolhi o livro duas vezes. A primeira vez que o escolhi tinha dez anos, não me lembro porque o pedi nem me lembro quem mo recomendou, só me lembro do porquê. Segundo alguém é um livro para se ter sempre na mesa de cabeceira. Sendo eu, uma menina curiosa, pedi-o. O que me levou a escolher o livro pela segunda vez foi o facto de não me lembrar da história. Voltei a vê-lo na prateleira dos livros antigos e lembrei-me que não tinha percebido a história nem tinha entendido o porquê de alguém me ter dito que era um livro para se ter sempre à cabeceira. Eu queria perceber, estava disposta a isso. Alcancei-o e comecei a lê-lo de novo.
3. Contextualização do autor
Antoine de Saint-Exupéry, de sua nacionalidade francesa, era um escritor, ilustrador e piloto da Segunda Guerra Mundial. Não se sabe muito mais acerca de Antoine à excepção dos referidos detalhes anteriores. Sabe-se que Saint-Exupéry era apaixonado por mecânica e que ingressou num colégio militar. Foi a partir desse mesmo colégio que teve a oportunidade de se alistar na Segunda Guerra Mundial – como aviador, onde acabou por morrer num trágico acidente de avião.
Entre 1926 e 1943, Exupéry escreveu sete livros, intitulados (por ordem de publicação); “L'Aviateur” (O Aviador), “Courrier sud” (Correio do Sul), ”Vol de nuit” (Voo Noturno), “Terre des hommes” (Terra dos Homens), “Pilote de guerre” (Piloto de Guerra), “ Le Petit Prince” (O Principezinho) e “Lettre à un otage” (Carta a um refém).
4. Conteúdo do livro
Relativamente ao género literário de que a obra se insere é na narrativa e na fantasia.
Apesar de ser um livro tendo como alvo o público infantil, à medida que se avança cada página, revela-se intemporal devido à sua temática.
É um livro que expõe a história de um menino que vivia sozinho com uma rosa, num pequeno planeta. Sendo a rosa tão orgulhosa, vaidosa e irritante, o principezinho decide viajar e conhecer outros planetas. Antes de chegar à terra, aterrou em seis outros planetas onde se cruzou com um rei, com um vaidoso, com um bêbado, com um homem de negócios, com um acendedor de candeeiros, e, por fim, com um geógrafo. Para o principezinho, todos eram provas de que os “crescidos” eram estranhos. Um rei que vivia num planeta sem ninguém para ordenar. Um vaidoso que se achava o mais lindo de todos e que também vivia num planeta sem vivalma. Um bêbado que bebia para esquecer, esquecer que tinha vergonha, sentia vergonha de beber e por isso bebia. Um homem de negócios que aparentemente comprou todas as estrelas. Um acendedor de candeeiros, que acendia e apagava um candeeiro de trinta em trinta segundos para ninguém. E um geógrafo que inventava mares e desertos noutros planetas e no seu próprio, cujo nunca tinha explorado. Por fim chega à Terra.
A Terra era enorme, possuía muitas e muitas pessoas, ao contrário do seu próprio planeta e de todos os outros que havia explorado. Na terra, o principezinho cruza-se com uma serpente, uma raposa e com um jardim cheio de rosas. Todas as aventuras e desaventuras que passou com todas as personagens (que não são nada mais, nada menos que simbolismos), o sábio menino percebe o que é realmente importante na sua vida; a sua rosa.
5. Citações favoritas
“(…) Quando lhes falam de um amigo novo, nunca perguntam nada de essencial. Nunca perguntam: « Como é a voz dele? A que é que ele gosta mais de brincar? Faz colecção de borboletas? » Em vez disso, perguntam: « Que idade tem? Quantos irmãos têm? (…) Quanto é que ganha o pai dele? » Só então ficam a saber quem é o vosso amigo.”
“Amar uma flor de que só há um exemplar em milhões e milhões de estrelas basta para a pessoa se sentir feliz, quando olha para o céu. Porque pensa: « Ali está ela, algures lá no alto… » Mas se a ovelha comer a flor, para essa pessoa é como se as estrelas se apagassem todas de repente! Mas isso também não tem importância nenhuma, pois não?”
"Nunca lhe devia ter dado ouvidos. Nunca se deve dar ouvidos às flores. Deve-se é olhar para elas e cheirá-las. A minha, perfumava-me o planeta todo, mas eu não sabia dar valor a isso. E aquela fanfarronice das garras, que me irritou tanto, devia era ter-me enternecido. (…)Nunca fui capaz de entender nada. Devia tê-la avaliado não pelas palavras e sim pelos actos. Ela perfumava-me e dava-me luz! Eu nunca devia ter fugido! Devia ter sido capaz de adivinhar toda a ternura escondida por detrás daquelas pobres manhas. As flores são tão contraditórias! Mas eu era novo de mais para saber gostar dela.”
“Se eu ordenasse a um general que se transformasse em gaivota e ele não me obedecesse, o general não tinha culpa. Eu é que tinha.”
“Pois era. Só se pode exigir a uma pessoa o que essa pessoa pode dar.”
“O teu veneno é bom? De certeza que não me vais fazer sofrer?”
“- Por favor... cativa-me! disse ela. (…) Nós só conhecemos bem as coisas que cativamos (…). Os homens não têm tempo de conhecer coisa nenhuma. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm amigos. (…)”
“- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais está próxima a hora, mais feliz eu ficarei. Às quatro horas, então, estaria inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora para preparar o coração... É preciso rituais.”
6. Opinião sobre o livro
Tal como já referi anteriormente, apesar de ser uma simples história que tem como alvo o público infantil, é uma história que se revela intemporal. Todos os simbolismos presentes nas personagens com quem o principezinho se cruza, estão cheios de lições das quais devemos tirar partido.
De que serve sermos reis? De que serve exigir o que as pessoas não nos podem dar? Mais ainda, de que nos serve culpar a pessoa se ela não nos pode satisfazer a nossa exigência estapafúrdia?
De que nos serve a tentação de comprar aquilo que não é de ninguém mas que é de toda a gente (relativamente ao homem de negócios que compra as estrelas).
Relativamente à jornada na Terra, admiro o aquilo que o Principezinho ensinou ao aviador (narrador) que caiu no Deserto. Não é que é o pequeno sábio tenha realmente ensinado alguma coisa, mas as histórias que lhe contara e as respostas que não lhe dera a todas as perguntas que o aviador lhe inquiriu, é evidente toda a sabedoria com que o narrador nos transmite a sua história.
A sábia cobra, que diz ao principezinho que pode estar sozinha mas que também é possível estar-se sozinho no meio de pessoas. Ou a raposa que nos ensina que os humanos não têm tempo de fazer amigos. Ensina, inclusive, como é que se deve conquistar raposas. Mas, na verdade, os rituais, a aproximação, até o facto de que se não chegarmos sempre à mesma hora (o facto de sermos inconstantes com alguém), tudo isso “atrasa” ou corrompe, de certa maneira, a relação.
Percebo o porquê de ser um livro que deve estar sempre na mesinha de cabeceira. Na minha opinião é, inclusive, um manual de instruções. É claro que nem sempre é assim, mas se queremos ser felizes como o principezinho, devemos tirar partido de todas as sabedorias presentes. Por trás de uma simples história está uma grande lição de moral.
(TRABALHO POR ANA MORAIS, 12ºD, Nº1 – PROFESSOR FILIPE AZEVEDO)
Ana Morais- Delegado de Turma
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Re: "O Principezinho", Antoine Saint-Exupéri - Morais, 12ºD nº1
bem interessante a sua opinião sobre o livro
Douglas Oliveira- Frase simples
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