Mar Morto - Jorge Amado

por **Natty D. Chuka** Dom 18 Nov 2012 - 10:48

1. Identificação do Livro

1.1. Título

“Mar Morto”

1.2. Autor(a)

Jorge Amado

1.3. Editora

Círculo do Livro

1.4. Data da Edição

1985

2. Escolha do livro

2.1. Motivos que levaram à escolha do livro

Escolhemos esse livro porque 2012 é o centenário de Jorge Amado aqui no Brasil, e resolvemos homenageá-lo apresentando um livro seu.

Após a leitura do livro

3. Contextualização do Autor

3.1. Alguns dados biográficos

Jorge Leal Amado de Faria nasceu em Itabuna (Bahia), em 10 de agosto de 1912, e morreu em Salvador, em 6 de agosto de 2001. Ele foi um dos mais famosos e traduzidos escritores brasileiros de todos os tempos.

Estudou na atual Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Teve ali seus primeiros contatos com o movimento comunista organizado. Foi jornalista, e envolveu-se com a política ideológica, tornando-se comunista, como muitos de sua geração.

Devido à atuação política de esquerda, foi preso em 1936, acusado de participar da Intentona Comunista em 1935 e novamente em 1937, logo depois da implantação do Estado Novo. Em 1945, foi eleito deputado federal pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB), o que lhe rendeu fortes pressões políticas. Viveu exilado na Argentina e no Uruguai (1941 a 1942), em Paris (1948 a 1950) e em Praga (1951 a 1952). Nos anos 50, abandonou a militância política.

Escritor profissional, viveu exclusivamente dos direitos autorais dos seus livros. Na década de 1990, porém, viveu forte tensão e expectativa de um grande baque nas economias pessoais, com a falência do Banco Econômico. Não chegou a perder suas economias, já que o banco acabou socorrido pelo Proer, controvertido programa governamental de auxílio a instituições financeiras em dificuldades.

É o autor mais adaptado da televisão brasileira, verdadeiros sucessos como Tieta do Agreste, Gabriela Cravo e Canela, Dona Flor e Seus Dois Maridos e Tenda dos Milagres são criações suas. Seus livros foram traduzidos em 55 países, em 49 idiomas, existindo também exemplares em braile e em fitas de áudio gravadas para cegos. Em número de vendas, apenas Paulo Coelho o superou, mas, em seu estilo - romance ficcional -, não há paralelo no Brasil. Em 1994 viu sua obra ser reconhecida com o Prêmio Camões.

Jorge Amado foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em 6 de abril de 1961, ocupando a cadeira 23, que pertenceu a José de Alencar. Para retratar os casos dos imortais da Academia Brasileira de Letras, escreveu Farda, fardão, camisola de dormir, com referência clara ao formalismo da entidade e à velhice de seus membros.

Ele foi casado com Zélia Gattai, também escritora, que o sucedeu na Academia Brasileira de Letras. Teve 3 filhos: João Jorge, Paloma, e Eulália.

Mar Morto foi adaptado por Aguinaldo Silva na novela Porto dos Milagres, produzida e exibida em 2001 pela Rede Globo.

3.2. Outras Obras do(a) Autor(a)

ü O País do Carnaval (1930)

ü Mar morto (1936)

ü Terras do Sem-Fim (1943)

ü Gabriela, cravo e canela (1958)

ü A morte e a morte de Quincas Berro d'Água (1961)

ü Dona Flor e Seus 2 Maridos (1966)

ü Tenda dos milagres (1969)

ü Tieta do Agreste (1977)

ü Farda, fardão, camisola de dormir (1979)

ü Tocaia grande (1984)

E muitos outros...

4. Conteúdo do Livro

4.1. Género Literário

Ficção brasileira.

4.2. Assunto (breve síntese)

Para os marinheiros, o mar é a sua vida, e sabem (e esperam) que este seja o local da sua morte. Tem crença em Iemanjá, a deusa dos mares e saveiros, que habita as águas profundas do mar. É ela quem comanda as tempestades, quem decide o inevitável destino de cada marinheiro, a ela cabe a decisão da morte.

Os marinheiros acreditam que após o fim da sua vida irão se encontrar com ela, é o quem mais desejam.

Foi em uma das festas em nome desta deusa, que Guma viu pela primeira vez Lívia (personagens principais)...

4.3. Citações favoritas (se necessário, explicadas no contexto)

“É doce morrer no mar”

Letra da música que é cantada cais, que conta como é a vida dos marinheiros, o mar era a sua vida e sua morte.

"Desgraça é a mulher que casa com um homem do mar, seu destino será infeliz"

Outra letra de uma música cantada no cais. Era difícil ser mulher de um marinheiro, pois se vivia com medo de que um dia seus maridos não voltassem mais.

4.4. Opinião sobre o livro

Um ótimo livro, uma boa história. Características da segunda fase do Modernismo muito presentes no livro.

Foto da novela:

Grupo:

Byanca Fagundes

Evanessa S. Santos

Natalia Duarte Chuka

Tayna Paula

3ºB EM