Sombras dos reis barbudos

por **Taina R. Reis dos Santos** Seg 19 Nov 2012 - 14:41

Ficha de leitura

Antes de ler o livro
1. Identificação do Livro
1.1. Título Sombras de reis barbudos 1.2. Autor(a) José J. Veiga
1.3. Editora Bertrand Brasil LTDA
1.4. Data da Edição
1.915

2. Escolha do livro
2.1. Motivos que levaram à escolha do livro
Foi uma indicação de uma amiga que já havia lido outro livro do autor.

Após a leitura do livro

3. Contextualização do Autor

3.1. Alguns dados biográficos José Jacinto Veiga nasceu em Goiás no dia 2 de Fevereiro de 1915.Quando jovem mudou-se para o Rio de Janeiro onde estudou um curso jurídico na Faculdade Nacional de Direito. Viajou à Inglaterra e ficou durante quatro anos fora do país. Ele começou como escritor quanto tinha 44 anos. Ganhou o Prêmio Fábio Prado com seu livro de doze contos, Os cavalinhos de Platiplanto. O autor também foi ganhador, pelo conjunto de sua obra, da versão 1997 do Prêmio Machado de Assis, outorgado pela Academia Brasileira de Letras. José escreveu livros na época da ditadura. E um público pequeno sempre aguardava ansiosamente pelo lançamento de seus livros. No ano de 1.999 faleceu no Rio de Janeiro por um câncer no pâncreas e de uma anemia.

3.2. Outras Obras do (a) Autor(a)
Os cavalinhos de Platiplanto (1959); A hora dos ruminantes (1966); A máquina extraviada (1967);
Sombra dos reis barbudos (1972);
Os pecados da tribo (1976);
O professor burim e as quatro calamidades (1978);
De jogos e festas (1980); Aquele mundo de Vasabarros (1982);
Torvelinho dia e noite (1985);
A casca da serpente(1989);
Os melhores contos de J. J. Veiga (1989);
O risonho cavalo do príncipe (1993);
O relógio Belizário (1995);
Tajá e Sua gente (1997)
Objetos turbulentos (1997)

4. Conteúdo do Livro

4.1. Género Literário Romance

4.2. Assunto (breve síntese)
O livro conta com um garoto chamado Lucas que escreve a história desde a chega de seu tio Baltazar na cidade que eles moram, mas que na verdade foi um pedido de sua mãe Vi para tentar prende-lo em casa pois ele saia todos os dias para passear. Seu pai Horácio não gostava de seu tio e sua mãe não gostava da sua mulher Dulce. Quando seu tio chegou Lucas estava com 11 anos, todos diziam que ele estava rico e tinha muito prestigio na cidade e depois de um tempo ele retornou a cidade com um aspecto físico diferente. Ele tinha muitos planos para aquela pequena cidade e pretendia abrir uma fábrica e depois de muitas reuniões ele conseguiu sócios para ajuda-lo. Mesmo com o passar do tempo seu pai Horácio não aceitava o fato dele interferir tanto na vida de Lucas, mesmo sendo para o bem de seu filho. Lucas entrou para o grupo de teatro e passava as tardes ensaiando uma peça teatral. Um tempo depois a fabrica trocou de dono e virou a Companhia, que fazia as leis da cidade e fiscalizava se elas estavam sendo cumpridas. Ao passar dos anos a Companhia estava fazendo leis mais rigorosas e severas e quem não obedecesse levaria uma pena muito rígida. Eles até colocaram muros nas ruas para dificultar a passagens das pessoas pela cidade, e quem quisesse ir até um outro lado da cidade teria que dar uma volta enorme pela cidade. Horácio foi nomeado como fiscal da companhia e era muito respeitado pela população. Ele ficou durante anos e anos trabalhando lá e resolveu sair para tentar abrir um armazém, mas não conseguiu porque a Companhia bloqueou suas mercadorias e ele acabou sendo preso. Lucas e sua mãe Vi sofreram muito para conseguir sobreviver. E neste meio tempo as leis iam ficando mais rigorosa e os fiscais iam ver as hortas que tinham no quintal. Até que um dos fiscais viu dois homens voando e isso foi um alvoroço na cidade porque todos queriam ver. E a história acaba com um professor e o Seu Chamum comentando sobre os homens voadores e que eles voltariam na festa do rei barbudos.

4.3. Citações favoritas (se necessário, explicadas no contexto)

4.4. Opinião sobre o livro Este livro é fácil de ler e pode ser feito uma pequena comparação com o muro de Berlim, mas que neste caso relata não é pra separar classe politica e sim dificultar o acesso livre de pessoas na rua e das pessoas se comunicar com mais facilidade. E de uma certa forma do autor falar sobre a ditadura militar dando exemplo dos muros que havia pela cidade. O autor sabe usar os argumentos certos para cada capitulo da história.