O quinze de Raquel de Queiroz

1. Identificação do Livro

1.1. Título: O quinze
1.2. Autor(a): Raquel de Queiroz
1.3. Editora: José Olympio
1.4. Data da Edição: 1930




2. Escolha do livro

2.1. Motivos que levaram à escolha do livro: Com um tempo observando os livros, vimos O quinze e nos interessamos pela grande seca que a autora passou na sua infância.


Após a leitura do livro


3. Contextualização do Autor

3.1. Alguns dados biográficos: Rachel de Queiroz nasceu em Fortaleza em 1910. Já havia na literatura brasileira recente um livro em que a seca nordestina era a paisagem na qual transcorria a ação ficcional, mas foi em 1930, com a estréia de uma jovem de 19 anos, que a seca passou a ser não apenas o ambiente mas o próprio personagem da história narrada. Mais do que o personagem, ela se transfigurou num estilo conhecido, então, pela primeira vez: uma prosa árida, despojada, o avesso completo de qualquer possibilidade épica.
3.2. Outras Obras do(a) Autor(a): O Quinze (1930)
Caminho de Pedras (1937)
As Três Marias (1939)
A Donzela e A Moura Morta (1948)
Lampião (1953)
A Beata Maria do Egito (1958)
O Brasileiro Perplexo (1964)
Dora, Doralina (1975)
O Galo de Ouro (1985)
Obra Reunida (1989)
Memorial de Maria Moura (1992)
As Terras Ásperas (1993)




4. Conteúdo do Livro

4.1. Género Literário: Romance
4.2. Assunto (breve síntese): Em O Quinze, primeiro e mais popular romance de Rachel de Queiroz, a autora exprime intensa preocupação social, apoiada, contudo, na análise psicológica das personagens, especialmente o homem nordestino, sob pressão de forças atávicas que o impelem à aceitação fatalista do destino. Há uma tomada de posição temática da seca, do coronelismo e dos impulsos passionais, em que o psicológico se harmoniza com o social.

4.3. Citações favoritas (se necessário, explicadas no contexto): "Minha filha, a vida é assim mesmo... Desde hoje que o mundo é mundo... Eu até acho os homens de hoje melhores."
Esta passagem também é importante pois Conceição gostava de seu primo Vicente, mas ouviu boatos que ele estava se engraçando com umazinha qualquer, então Mãe Nácia consolou-a com essa frase.
"Lá se tinha ficado o Josias, na sua cova à beira da estrada, com uma cruz de dois paus amarrados, feita pelo pai.
Ficou em paz. Não tinha mais que chorar de fome, estrada afora. Não tinha mais alguns anos de miséria à frente da vida, para cair depois no mesmo buraco, à sombra das mesma cruz."

Esta passagem é mesmo marcante, pois o menino Josias morrera por ter comido mandioca crua, sendo assim envenenado e agonizado até a morte.
4.4. Opinião sobre o livro: Nós gostamos de ter apresentado este livro, pelo fato de ele tratar da grande seca no Nordeste, como foi dito no começo, vivida pela autora Raquel de Queiroz. Que em muitos casos, ainda ocorre em várias famílias por lá. Os principais personagens são Conceição e Chico Bento. Conceição no entanto sente uma atração pelo seu primo Vicente, mas é frustrada por boatos de seu primo. Já a história de Chico Bento, é mais dramática. Mandado embora da fazendo onde morava e trabalhava, teve a perda de um filho e o sumiço de outro.

Carlos Borges
Celso Pires
Douglas Oliveira
Lucas Tagiri
Renan Passos

3ºB EM

Olá alunos da professora Nilse, da Escola "Dr. Sentaro Takaoka".
Aproveito o momento para dar as boas vindas e oferecer ajuda em qualquer dúvida referente ao Fórum. Estarei disponível para tirar dúvidas, aconselhar e para, a convite da professora, avaliar os trabalhos feitos por vocês.
Este ano, pretendo ajuda-los na preparação para o "pós-ensino médio", descrevendo as minhas experiências e ajudando-os com os meus conselhos.

E a nota de seu trabalho está sob análise da Professora Nilse, e para qualquer esclarecimento procure-a ou entre em contato comigo ou com a própria professora.

fiquei com muita dó da vida dos personagens